ESTÁ TUDO BEM ?





Hoje vamos falar um pouco do que estamos vivendo, vamos refletir sobre a maior guerra que a maioria dos jovens enfrentam em suas vidas. Dia 11 de março completou-se um ano em que a Organização Mundial de Saúde declarou o surto que iniciou em Wuhan na china.
Desde o ano passado a humanidade tem experimentado situações completamente atípicas onde nem mesmos os maiores especialistas do mundo souberam o que fazer para lidar com um inimigo sedento por morte. 
Sim! Precisamos falar sobre morte em vários sentidos. Diante do cenário de completa escuridão a respeito do que estava sendo combatido, a única alternativa viável para não sermos abatidos facilmente pelo inimigo é o que todos temiam, o isolamento, a fuga imediata e desesperada do campo de batalha.
Desde então, vimos em todos os cantos do planeta, países inteiros fechando suas portas, isolando famílias, amigos e parentes. Isto obviamente chegaria a um ponto crítico e as pessoas começaram a questionar se aquele vírus realmente existia ou se as medidas surtiriam efeito, e muitos conflitos recheados de aglomerações e desrespeitos aos diversos protocolos de segurança quebrados. 
O outro lado da história nos mostrou que durante a primeira onda de contágio, que foi o período do completo desconhecimento de como funcionava o vírus, e, não existia expectativa para desenvolvimento de uma vacina a curto prazo, neste período tivemos um empenho maior e severo de isolamento social e conscientização por medo do que não se conhecia. 
O que se assisitia nas redes de televisão e jornais eram noticiários sobre mortes diárias crescentes e até então ficávamos perplexos com 500 mortes por dia e a luta contra o tempo no desenvolvimento de vacinas que até então duravam 10 anos ou mais para serem desenvolvidas. 
Vimos a economia desabar em todos os continentes, o que foi amenizado por estarmos em um momento incomum, que justificava a situação, e também a indústria, o comercio de forma geral e os serviços diversos viram suas atividades paralisar de forma abrupta gerando caos e muitas dívidas.
Tivermos também como forma de incentivo para que pudéssemos ficar em casa redução de impostos, gratuidade de energia elétrica por alguns meses, aprovação de auxilio emergencial para as familias e muitos outros incentivos.
Quando pensamos em todos os incentivos criados para que a população ficasse em casa,  nos questionamos sobre os motivos que levarem muitos outros a questionar inclusive a necessidade dos mesmos e isto têm uma resposta complexa. 
A economia não se sustenta sem  o trabalho, o setor  de serviços tem uma maioria de trabalhadores informais que não pode manter um sustento sem o seu instrumento de trabalho e sabíamos que os incentivos emergenciais eram insuficientes para cobrir as despesas e os mesmos incentivos geraram um aumento significativo no preço dos alimentos.
Não bastasse todos os prejuizos causados pela pandemia, tivemos e continuamos tendo um aumento importante de pessoas procurando atendimento emcentros deassistência psicosocial, ocasionados muitas vezes por problemas relacionados a ansiedade que pode levar à depressão. 
É preciso refletir sobre as feridas deixadas por esse período da história, assim como é preciso ter empatia para com aqueles que perderam entes queridos e que com isso, levou-se junto a esperança de uma vida melhor.
Todos nós devemos analisar cada momento que vivemo, devemos melhorar nossa percepção de mundo, devemos ajudar o próximo simplesmente fazendo a nossa parte, e nada disso precisaria ser dito se parassmos de  pensar somente no nosso bem estar, afinal de contas, como disse o Saudoso prefeito de Teresina Firmino Filho: 

"não vai ficar bom pra ninguém, enquanto não estiver bom para todos"

Firmino Filho, Ex-prefeito de Teresina-Pi (In Memorian)



Texto de Marcelo Ferreira

Postar um comentário

0 Comentários